segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Aliança

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Aliança, é um anel, usado para simbolizar um compromisso e a união afectiva entre duas pessoas, em noivados e cerimónias de casamento.
Esse anel, aliança, surgiu entre os gregos e os romanos , vindo de um costume hindu de usar um anel para simbolizar o casamento. Os romanos acreditavam que no quarto dedo da mão esquerda passava uma veia (veia d'amore) que estava directamente ligada ao coração, costume carregado culturalmente até os dias de hoje.
No início a aliança era tida como um certificado de propriedade da noiva, ou de compra da noiva, indicando que a mesma não estava mais apta a outros pretendentes. A partir do século IX a igreja cristã adoptou a aliança como um símbolo de união e fidelidade entre casais cristãos.
Muitas crenças nasceram então, como exemplo o fato de que os escoceses dizem que a mulher que perde a aliança está condenada a perder o marido.

Composição
Os anéis podem ser produzidos com a fusão de material metálico, geralmente precioso como ouro e prata, podendo fundi-los numa mesma peça, e podem ser compostos por diferentes materiais como pedras preciosas ou semelhantes.

Aquisição
Esses anéis podendo ser encontrados como peças de joalharias.
Os desenhos usados variam de acordo com a cultura e são modificados ao longo do tempo.

Aliança no casamento
Os anéis de casamento são usados pelos noivos na cerimónia de casamento religioso ou civil, por diversas culturas. Costuma-se fazer uma troca dois anéis no momento final desta cerimónia. Os noivos colocam no dedo (da mão esquerda) os anéis simbolizando assim a união matrimonial.

Aliança de compromisso
Alguns casais, após completar certo tempo de namoro optam por trocar alianças de prata, conhecidas como alianças de compromisso ou anéis de compromisso. É uma forma de demonstrar que o namoro é sério, embora no momento ainda não tenham a intenção de se casar.
A aliança do homem tem o nome da mulher e a data do início do namoro gravada e vice versa. Alguns preferem gravar os dois nomes em ambas, seguidos da data.
Alianças de compromisso são usadas no dedo anelar da mão direita e, na ocasião do noivado, substituídas pelas alianças de noivado.
( Retirado da Wikipédia)

Genealogia

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A genealogia é uma ciência auxiliar da História que estuda a origem, evolução e disseminação das famílias e respectivos sobrenome, ou apelidos (sobrenome derivados de alcunha).
A definição mais abrangente é "estudo do parentesco". Como ciência auxiliar, desenvolve-se no âmbito da "História de Família", onde é a peça fundamental subsidiada por outras ciências, como a Sociologia, a Economia, a História da Arte ou o Direito.
É também conhecida como "ciência da História da Família" pois tem como objectivo desvendar as origens das pessoas e famílias por intermédio do levantamento sistemático de seus antepassados, locais onde nasceram e viveram e seus relacionamentos interfamiliares.
Tal levantamento pode ser estendido aos descendentes como aos ascendentes de uma determinada figura histórica sendo muitas vezes difícil classificar os nomes de família por causa das mudanças de ortografia e pronúncia com o passar do tempo. Várias palavras antigas tinham significados diferentes na época, ou hoje em dia não são mais usadas. Muitos nomes de família dependeram da competência e discrição de quem os fez no acto do registo.

"Genealogia da Nação" esse termo foi usado no contexto de Francois Furet, e que no meu entendimento, pode ser reconhecida como o conhecimento de um povo, sua identidade e sua história real. É a história da humanidade.

Uma árvore genealógica é um histórico de certa parte dos ancestrais de uma pessoa ou família. Mais especificamente, trata-se de uma representação gráfica genealógica para mostrar as conexões familiares entre indivíduos, trazendo seus nomes e, algumas vezes, datas e lugares de nascimento, casamento, foto e morte. O nome se dá pelo fato da semelhança ao ramificar das árvores, que normalmente segue o padrão Fibonacci, enquanto a representação da árvore duma linhagem tende a ter um crescimento exponencial de base 2. Progressão de 20, 21, 22, 23, 24, etc
Uma árvore genealógica também pode representar o sentido inverso, ou seja, de um ancestral comum sendo a raiz da árvore até todos seus descendentes colocados nas suas inúmeras ramificações.

(Informação retirada da Wikipédia)

Estruturas familiares


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A família assume uma estrutura característica. Por estrutura entende-se, “uma forma de organização ou disposição de um número de componentes que se inter-relacionam de maneira específica e recorrente” (WHALEY e WONG, 1989; p. 21). Deste modo, a estrutura familiar compõe-se de um conjunto de indivíduos com condições e em posições, socialmente reconhecidas, e com uma interacção regular e recorrente também ela, socialmente aprovada. A família pode então, assumir uma estrutura nuclear ou conjugal, que consiste num homem, numa mulher e nos seus filhos, biológicos ou adoptados, habitando num ambiente familiar comum. A estrutura nuclear tem uma grande capacidade de adaptação, reformulando a sua constituição, quando necessário.
Existem também famílias com uma estrutura de pais únicos ou monoparental, tratando-se de uma variação da estrutura nuclear tradicional devido a fenómenos sociais, como o divórcio, óbito, abandono de lar, ilegitimidade ou adopção de crianças por uma só pessoa.
A família ampliada ou consanguínea é outra estrutura, que consiste na família nuclear, mais os parentes directos ou colaterais, existindo uma extensão das relações entre pais e filhos para avós, pais e netos.
Para além destas estruturas, existem também as denominadas de famílias alternativas, sendo elas as famílias comunitárias e as famílias homossexuais.
As famílias comunitárias, ao contrário dos sistemas tradicionais, onde a total responsabilidade pela criação e educação das crianças se cinge aos pais e à escola, nestas famílias, o papel dos pais é descentralizado, sendo as crianças da responsabilidade de todos os membros adultos.
Nas famílias homossexuais existe uma ligação conjugal ou marital entre duas pessoas do mesmo sexo, que podem incluir crianças adoptadas ou filhos biológicos de um ou ambos os parceiros (Idem).
Quanto ao tipo de relações pessoais que se apresentam numa família, LÉVI-STRAUSS (cit. por PINHEIRO, 1999), refere três tipos de relação. São elas, a de aliança (casal), a de filiação (pais e filhos) e a de consanguinidade (irmãos). É nesta relação de parentesco, de pessoas que se vinculam pelo casamento ou por uniões sexuais, que se geram os filhos.
Segundo ATKINSON e MURRAY (cit. por VARA, 1996), a família é um sistema social uno, composto por um grupo de indivíduos, cada um com um papel atribuído, e embora diferenciados, consubstanciam o funcionamento do sistema como um todo. O conceito de família, ao ser abordado, evoca obrigatoriamente, os conceitos de papéis e funções, como se têm vindo a verificar.
Em todas as famílias, independentemente da sociedade, cada membro ocupa determinada posição ou tem determinado estatuto, como por exemplo, marido, mulher, filho ou irmão, sendo orientados por papéis. Papéis estes, que não são mais do que, “as expectativas de comportamento, de obrigações e de direitos que estão associados a uma dada posição na família ou no grupo social” (DUVALL ; MILLER cit. por STANHOPE, 1999; p. 502).
Assim sendo, e começando pelos adultos na família, os seus papéis variam muito, tendo NYE (cit. por STANHOPE, 1999) considerado como característicos os seguintes: a “socialização da criança”, relacionado com as actividades contribuintes para o desenvolvimento das capacidades mentais e sociais da criança; os “cuidados às crianças”, tanto físicos como emocionais, perspectivando o seu desenvolvimento saudável; o “papel de suporte familiar”, que inclui a produção e/ ou obtenção de bens e serviços necessários à família; o “papel de encarregados dos assuntos domésticos”, onde estão incluídos os serviços domésticos, que visam o prazer e o conforto dos membros da família; o “papel de manutenção das relações familiares”, relacionado com a manutenção do contacto com parentes e implicando a ajuda em situações de crise; os “papéis sexuais”, relacionado com as relações sexuais entre ambos os parceiros; o “papel terapêutico”, que implica a ajuda e apoio emocional aquando dos problemas familiares; o “papel recreativo”, relacionado com o proporcionar divertimentos à família, visando o relaxamento e desenvolvimento pessoal.
Relativamente aos papéis dos irmãos, estes são promotores e receptores, em simultâneo, do processo de socialização na família, ajudando a estabelecer e manter as normas, promovendo o desenvolvimento da cultura familiar. “Contribuem para a formação da identidade uns dos outros servindo de defensores e protectores, interpretando o mundo exterior, ensinando os outros sobre equidade, formando alianças, discutindo, negociando e ajustando mutuamente os comportamentos uns dos outros” (Idem; p. 502). Há a salientar, relativamente aos papéis atribuídos que, será ideal que exista alguma flexibilidade, assim como, a possibilidade de troca ocasional desses mesmos papéis, aquando, por exemplo, um dos membros não possa desempenhar o seu (SOARES, 2003).

(Retirado da Wikipédia)

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Conceito de família

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A família representa um grupo social primário que influencia e é influenciado por outras pessoas e instituições. É um grupo de pessoas , ou um número de grupos domésticos ligados por descendência (demonstrada ou estipulada) a partir de um ancestral comum, matrimónio, adopção. Nesse sentido o termo confunde-se com clã. Dentro de uma família existe sempre algum grau de parentesco. Membros de uma família costumam compartilhar do mesmo apelido, herdado dos ascendentes directos. A família é unida por múltiplos laços capazes de manter os membros moralmente, materialmente e reciprocamente durante uma vida e durante as gerações.
Podemos então, definir família como um conjunto invisível de exigências funcionais que organiza a interacção dos membros da mesma, considerando-a, igualmente, como um sistema, que opera através de padrões transaccionais. Assim, no interior da família, os indivíduos podem constituir subsistemas, podendo estes ser formados pela geração, sexo, interesse e/ ou função, havendo diferentes níveis de poder, e onde os comportamentos de um membro afectam e influenciam os outros membros. A família como unidade social, enfrenta uma série de tarefas de desenvolvimento, diferindo a nível dos parâmetros culturais, mas possuindo as mesmas raízes universais (MINUCHIN,1990).
Alberto Eiguer, psicanalista francês, nos seus livros “Um Divã para a Família” e "O Parentesco Fantasmático" estabelece alguns “organizadores” que orientam a escolha de parceiro. Para ele, os casamentos e, por extensão, a família, estruturam-se por mecanismos inconscientes ligados às primeiras experiências de vinculação.
Alberto Eiguer edifica um modelo de vínculos intersubjectivos narcísicos e objectais, do qual emergirá a representação do antepassado que desperta identificações cheias ou ocas, estruturantes ou aniquiladoras. E assim, mostra que doravante faz-se necessário - se admitirmos que o sujeito utiliza-se do outro como defesa, como fonte e motor de seu imaginário - pensar a família em termos de "transgeração" e "mito familial". Afirma que “os objectos parentais constituem o núcleo do inconsciente familiar”, para o bem e para o mal, pensa o psiquiatra e psicanalista Cláudio Costa .
Para Eiguer, são três organizadores: 1) Escolha de objecto; 2) as vivências do “eu familiar” e sentimentos de pertença”; 3) o romance familiar, vivido na primeira infância, representando uma imagem idealizada dos pais.
Quanto ao primeiro item - “escolha de objecto” - haveria três modelos:

Uma família norte-americana
1) Escolha objectal analítica, ou assimétrica: o homem ou a mulher buscam um parceiro que lhes forneça amparo e apoio (mãe ou pai na infância). É uma escolha alimentada pela pulsão de conservação e visa, antes de tudo, dominar a angústia de perda das figuras parentais. Haveria uma identificação mútua na perda e cada um idealiza o outro. De alguma forma, o casal se julga sabedor de como um deve sanar a falta do outro. Dois caminhos se oferecem: a) defensivo: quando o homem escolhe uma mulher que é o oposto ao pai e vice- versa; b) regressivo: quando se identifica, no parceiro, um sucedâneo da figura parental de identificação. Conheço um casal, por exemplo, que se conheceu no Cemitério Parque da Colina,quando ambos velavam as respectivas mães.
2) Escolha objectal narcisista, ou simétrica: Neste caso, a pessoa se liga a um parceiro que se assemelha: a) ao que se é; b) ao que se foi; c) ao que gostaria de ser; d) ao que possui uma parte do que se foi.
O vínculo se estabelece a partir de uma ideia de poder, orgulho, omnipotência e ambição. Por exemplo: o parceiro seria alguém que seja difícil, a fim de se comparar com ele em força e em capacidade manipuladora. Há um jogo sadomasoquista na relação. Exemplo: uma pessoa, muito fechada, tímida e insegura se sente atraída pelo parceiro arrogante e sociável. É provável que uma das partes acabe desprezando a outra.
3) Escolha objectal edípica, ou dissimétrica: trata-se de uma escolha regida pela identificação madura e adulta ao pai do mesmo sexo.

Aliás, é bom lembrar que a palavra "família" deriva do verbere latino "famulus" = 'domésticos, servidores, escravos, séquito, comitiva, cortejo, casa, família'.


sábado, 20 de setembro de 2008

O mundo ...

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O mundo é uma caixa de surpresas ... tantas culturas, tradições, formas de ser e de pensar tão diferentes da nossa ... assim ... vamos descobrindo esta diversidade humana ...


sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Novo ano ...




Um novo ano lectivo começa e eis que este blog tem início! Será um espaço de partilha, de troca de opiniões, onde se colocará textos, fichas, debates, comentários!



Um bom ano lectivo e bom trabalho!





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